Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, a mulher passa por diversas dúvidas de que o estigma do câncer seja uma doença terminal. Algumas estatísticas demonstram que vem aumentado os casos tanto em países desenvolvidos quanto aos que vem se desenvolvendo, devido a fatores como a dieta, fumo, álcool entre outros. No Brasil é uma das patologias que mais causam mortes entre as mulheres.
Um dos tratamentos mais utilizados para esse tipo de doença é a mastectomia, porém alguns resultados podem comprometê-las de forma física, emocional e social, afetando diretamente à imagem corporal da mulher e como ela vai lidar com isso daqui pra frente.
Muitas após a mastectomia (que pode ser pouco agressiva ou radical), convivem com o linfedema, que é o acúmulo de líquido no braço ou pernas devido ao bloqueio do sistema linfático, que ajuda a combater as infecções. É um inchaço do membro superior no lado que foi operado. Trata-se de um efeito colateral bastante comum desse tipo de tratamento, o problema é que causa desconforto físico e emocional.
Segundo o Personal Trainer Leandro Pinheiro, a prática de exercícios físicos é altamente benéfica para esses casos, fazendo com que melhore a capacidade funcional, o apetite e também de forma geral a qualidade de vida, trazendo uma boa recuperação da paciente. A reabilitação pós cirúrgica é de suma importância para prevenir ou minimizar o linfedema ou perda da mobilidade de ombro. Essa ajuda conta também com a assistência multiprofissional, onde vários profissionais são envolvidos para o tratamento e melhora contínua da paciente.
Uma revisão de literatura sobre tratamentos pós mastectomia, afirmam que os exercícios físicos melhoram a força, a capacidade aeróbica e também a flexibilidade, ajudando a paciente a voltar no seu nível funcional mais rápido. Sugerem também que os exercícios sejam individualizados para que alcance de forma significativa a necessidade de cada paciente.
Desde que a paciente tenha um acompanhamento multiprofissional eficiente , a prática de exercícios físicos vem mostrando uma melhora em todos efeitos colaterais que envolvem os mais variados tipos de tratamento de câncer de mama.
Leandro Pinheiro afirma que as melhoras são significativas no condicionamento físico, densidade óssea, composição corporal e flexibilidade. Inclusive contribui para o aumento da sobrevida gerando um estilo de vida saudável.
A paciente deve passar por uma avaliação física onde toda a musculatura será analisada, mostrando se ela está apta ou não para iniciar o treino de musculação, por exemplo. É muito importante dizer que o peso e repetições utilizado na musculação de uma mulher com linfedema são diferentes. Por esse motivo, é recomendável que ela procure ajuda de um profissional, conclui o Personal Trainer.
O importante nessa batalha é nunca desistir... É difícil.... mas com garra, determinação, vontade e objetivo, a vitória é certa! Acredite!
Fonte:
Leandro Pinheiro
Possui experiência de quase 10 anos com musculação, atualmente é Personal Trainer e Professor de musculação na Companhia Athlética de Campinas, e também atua em condomínios e em casas de clientes.
Pós-graduado em Bioquímica do Exercício, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Desportivo UNICAMP/LABEX.
Pós-graduado em Exercício Físico Aplicado à Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais UGF (Universidade Gama Filho).
E alguns cursos de atualização e extensão tais como:Personal Trainer, Bioquímica do emagrecimento e Core 360.
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